domingo, 26 de maio de 2013

Cuidado: tem fotógrafo na área.

Hoje quero abrir a janela para falar dos cuidados que temos que ter com a imagem durante a participação de eventos. Seja conosco, quando palestrantes, seja com nossos assessorados.

O treinamento que promovemos para que nossa clientela saiba se portar diante das câmaras e microfones da imprensa - media trainning - na maioria das vezes, até pelo curto tempo disponibilizado por eles, não aborda os cuidados que se deve ter com as câmaras fotográficas.

Não basta saber falar de forma coordenada e objetiva, com postura adequada e com olho na plateia. Sabemos que este é o objetivo de muitos gestores/diretores e outros tipos de assessorados que estão na linha de frente de uma instituição ou exercendo um mandato, participando frequentemente de eventos como membros da mesa ou palestrantes. 

Ter uma boa apresentação do tema abordado, com recursos audiovisuais de qualidade, é essencial. Usar roupa adequada ao evento, principalmente para as mulheres, também faz parte das regrinhas a serem seguidas. Saber interagir com o público, interpondo uma gracinha aqui, outra ali, ajuda a dar um clima de leveza, desde que sejam intervenções de bom gosto e sem vestígios de racismo ou preconceito de qualquer ordem.


Em "Mesas" sem mesa mulheres devem evitar saias.
Tudo isso discutimos muito. Mas é importante que haja também cuidado com a postura enquanto se está em um evento, fazendo parte ou não da mesa, principalmente se está sentado nas primeiras fileiras. Vamos listar algumas posturas inadequadas.

Ficar com o rosto apoiado na mão, seja na bochecha ou no queixo, demonstra tédio e descaso com o debate que está ocorrendo e com o palestrante da hora. Cochilar, então, é mico total.

Relaxar o corpo na cadeira, jogando-o para trás e escorregando um pouco pra baixo. Se é homem, com ou sem paletó, ou mulher, a postura é de desleixo. Além de dar a impressão de que está no sofá da sua casa, estufa a barriga. 

Cuidado para não ter momento Instinto Selvagem

Se a "Mesa" for só simbólica - usual ultimamente em posses e outros eventos mais rápidos -, o cuidado deve ser redobrado, principalmente pelas mulheres. Ir de vestido ou saias para eventos como esse exige saber sentar com elegância. Se não é o seu caso ou da sua assessorada, evite. Nada mais constrangedor que deixar aparecer a calcinha ou palmos de coxa por não se lembrar de puxar a roupa para junto da perna. Ou ver a calcinha pelo vão entre a pernas daquela que não soube sentar-se com elegância. A cada cruzada de perna a convidada pode ter seu momento Sharon Stone no filme Instinto Selvagem diante das câmaras. Aos assessores, melhor procurar com o cerimonial, com antecedência, qual o tipo de mesa que será composta, para aconselhar a assessorada sobre qual tipo de roupa vestir. Isso faz parte da preservação da imagem. 


Tudo que tem um porque: em um evento tem fotógrafos e cinegrafistas da imprensa, além da equipe da assessoria. E, ao contrário da assessoria, que buscará a melhor foto para acompanhar o seu release ou postar no site ou redes sociais institucionais, as equipes externas adoram registrar e publicar flagrantes de "autoridades", principalmente os micos por descuido da postura. Se já é complicado para mulheres do meio artístico serem flagradas com suas "intimidades" à mostra, imagine para alguém que representa uma instituição?

sexta-feira, 17 de maio de 2013

As armadilhas das distrações na comunicação

Se a revisão e a análise da mensagem, principalmente quando esta será divulgada impressa, é essencial para qualquer profissional que esteja divulgando uma ideia ou opinião, para uma instituição essa essencialidade é triplicada. O porque desse cuidado é o dano que pode ser gerado por uma palavra equivocada ou uma pontuação mal colocada.

Vejamos como exemplo a campanha que está sendo veiculada pela Defensoria Pública da Bahia em parceria com o Instituto Acelino Popó Freitas, do tetra campeão de boxe, orgulho e exemplo para muitos jovens.

Mesmo sem conhecimento do briefing (informações básicas para desenvolvimento do trabalho) passado pela instituição à agência de publicidade, percebe-se que a proposta é de estimular os jovens à prática de esportes e, consequentemente, a manterem distância da armadilha das drogas - em especial do crack.
Entretanto, por um descuido de todos os envolvidos no processo, desde a criação até a aprovação da mensagem, a campanha caiu na armadilha do nosso português.