segunda-feira, 26 de novembro de 2012

LEAD - A informação não é neutra; envolve significado

Todo jornalista sabe que não é fácil fazer um lead (o primeiro parágrafo de uma notícia). Não basta incluir as informações básicas com (o) Quê, Quem, Quando, Onde, Como, Porquê, alternando-as mecanicamente só para não iniciar sempre com a mesma coisa. Tem que ter informação para que, além de atraente, seu lead esteja atual e contextualizado. Reproduzo aqui o artigo do jornalista (por formação, mas sem exercer a profissão) e médico sanitarista pernambucano Djalma Agripino Melo Filho, com quem tive a honra de dividir os bancos da turma de jornalismo de 1984 da Universidade Católica. Sua crônica em homenagem à jornalista e professora Vera Ferraz traduz a importância do conhecimento para a construção de um lead.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como fazer uma boa comunicação com carro de som



Será que todo mundo entende que cada veículo de comunicação tem sua característica? E que esta, se não respeitada, não alcança o seu objetivo? Isso deveria ser óbvio, mas não é. Senão o carro de som não seria tão mal utilizado, principalmente durante as campanhas eleitorais.

Na Física, estudamos sobre a velocidade do som. Como a maioria de nós não lembra, exceto quem continua estudando ou trabalhando na área, fui pescar no Google  uma informaçãozinha básica.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Siglas de estados são com letras maiúsculas


Muita gente pergunta se sou baiana ou pernambucana, principalmente ao saberem que minha carteira de identidade foi emitida pela Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco e que cursei Jornalismo na Universidade Católica daquele estado. Sou baiana de Paulo Afonso, mas com um pé em Pernambuco - por minha mãe, Nicinha, ser de lá - e outro em Alagoas - por causa de meu pai, Nilton, alagoano brabo.

Quando eu morava em Recife (fiquei por lá seis anos), sempre que as pessoas sabiam que eu era baiana, diziam: " adoro a Bahia, as praias, o elevador Lacerda..." Percebia que elas ficavam um pouco desapontadas quando eu interrompia a divagação e dizia que eu era de Paulo Afonso. " Ah, mas você disse que era da Bahia". E eu repetia que era, mas não de Salvador. Aí era onde estava o "x" da questão. As pessoas achavam - e muitas ainda falam assim no Brasil inteiro - que a Bahia se resumia a Salvador.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Quanto você merece ganhar?

Se o sol brilha mesmo em dia de neve, podemos vencer, se quisermos
Em janeiro de 2012 completou 27 anos que colei grau como bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco. Percebo que neste tempo inteiro algo não mudou: a escolha da maioria dos jornalistas profissionais de viverem na ilusão do status, do falso glamour de ser jornalista.

Quando trabalhava na Tribuna da Bahia, na Editoria de Domingo, durante uma reunião da equipe o editor, Grant Mariano (por onde ele anda não sei), ao dar um puxão de orelha nas repórteres, principalmente nas mais novas, provocou: " Vocês vão querer viver a vida inteira na casa dos seus pais ou vocês querem ter seu apartamento, seu carro, sua vida independente? A decisão é de vocês. Se quiserem mudar, tem que ter atitude". Lembro que algumas choraram.